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        O feminismo em tempos de ódio

  Sabe a tal da sororidade entre mulheres?
  ‎Nunca tive! Sério, conversa fiada para boi dormir, não confundam amizade com sororidade.
  ‎O feminismo que eu conheço, o que me foi apresentado foi o feminismo de ódio, uma raiva cega, que não poupa nem mesmo as mulheres, por isso digo sororidade nunca vi, nunca tive e acho que nunca terei.
  ‎Ontem nos deparamos com as feministas do Bolsonaro, sim isso mesmo, você não leu errado, aí eu li o texto, fiquei bem assustada, mas conversando com o meu companheiro descobri que elas não são tão diferentes das feministas de esquerda.
  ‎Os dois movimentos, cheios de ódio, de restrições.
  ‎ O movimento feminista ao qual sempre quis participar, me decepcionou em vários aspectos, você tem que ser uma pessoa alternativa, e deve ser artista, apesar de não ter talento algum, mas como se faz parte do movimento tudo bem, todo mundo mente para você, é necessário agressividade, muita aliás, e você tem que ter um limite de pensamento bem limitado.
  ‎Você tem que ser descolada, underground e ter um péssimo humor, mas temos também a outra vertente do feminismo, o feminismo mãe terra, ele se aplica assim: parto natural ( nada contra, se for feito em um hospital) e dar muito palpite na criação dos filhos dos outros.
  ‎Quando eu conheci o feminismo fiquei tão encantada, aliás me sinto encantada com toda a liberdade que o feminismo me dá, mas as coisas são tão distorcidas, essa raiva entra em nós e nos intoxica, e nos faz brigar.
  ‎Sempre procurei um grupo para me encaixar, mas descobri que não preciso disso, é só ser livre, e curtir cada momento dessa liberdade, sabe eu sou do lar, sei cozinhar, sei bordar, sei pintar, faço yoga, sou mãe de três filhos muito lindos,   gosto de quem gosta de mim. Vou apoiar cada amiga que precisar de mim, e serio eu cansei de rótulos e de preconceitos.

[História Regional] Dom Conrado Walter, SAC, comemorará Jubileu de Diamante Sacerdotal

   Por Caio Murilo de Souza

Dom Conrado Walter comemorará sessenta anos de Ordenação Presbiteral (02/12/1956 – 02/12/2016): “A cada movimento de meu corpo e ato do meu espírito quero dar a Deus glórias infinitas” (São Vicente Palloti).

A Igreja Particular de Jacarezinho se rejubila com as Bodas de Diamante Sacerdotal, sessenta anos de ordenação presbiteral, de seu quinto bispo diocesano, Dom Conrado Walter, SAC.
A história de Conrado começou a exatamente noventa e três anos atrás em um pequeno distrito chamado Bichishausen, da cidade Alemã de Münsingen, no Estado de Baden-Württemberg, região sul da Alemanha. A cidade de Münsingen foi fundada no século VIII de nossa era, já no ano de 775 aparece como cidade nos documentos de doação de Lorch Abbey e teve sua primeira Igreja data do ano de 804. O distrito Bichishausen foi durante muitos séculos o ponto de fronteira entre o Principado Füstenberg e do ducado de Württemberg. Atualmente, Bichishausen é conhecida como ponto de partida para passeios de canoa no Lauter.
Dom Conrado Walter é o segundo dos cinco filhos de Karl Walter, pequeno empresário e político alemão, e Maria Erzberger Walter. Nasceu no pequeno distrito de Bichishausen, da cidade Alemã de Münsingen, no Estado de Baden-Württemberg, região sul da Alemanha, em 19 de junho de 1923, sendo batizado na Igreja paroquial barroca de Sankt Gallus (São Galo, monge missionário do século VI) dois dias após o seu nascimento. A Igreja de Sankt Gallus foi construída em 1735 por Ferdinand Príncipe de Fürstenberg.
Conrado Walter cursou Agronomia em Blaubeurem, na Alemanha de 1939-1941. Em meio a Segunda Grande Guerra Mundial, Conrado Walter interrompeu os estudos e entrou na guerra em 1941, como mensageiro telegrafo e Morse, após completar dezoito anos de idade, pois como no período era obrigatório o alistamento militar e quem não comparecesse era desertor (vide o exemplo do Papa Bento XVI que pertenceu à juventude hitlerista).
Alguns fatos marcantes durante a guerra foi que Hitler permitia somente a missa tridentina como forma de celebração para os soldados católicos, todas as outras formas de devoções eram proibidas, mas o jovem Conrado, devotíssimo da Bem-Aventura Virgem Maria, rezava o santo terço escondido e quando se aproximava alguém escondia o terço em baixo do keep militar e meditava trechos das Sagradas Escrituras que memorizara nas celebrações eucarísticas. Outro fato marcante, durante a guerra foi quando um amigo o salvou de um disparo de arma entrando na frente do projétil. Por fim, outro fato foi de um jovem soldado que ferido em batalha perdeu uma das pernas e foi cuidado pelo jovem Conrado Walter dias e noites em claro.
Ainda no período da Segunda Guerra Mundial Hitler decidiu invadir a URSS em 22 de junho de 1941, dando início a um dos episódios mais brutais da era moderna, com exército de aproximadamente 3 milhões de soldados rumo ao leste europeu. Hitler achava que o Exército Vermelho nunca lutaria no seu próprio território. Em outubro o exército alemão estava às portas de Moscou. A ofensiva alemã na URSS, aos poucos, perdeu seu ímpeto. As longas distâncias dificultavam o abastecimento e as comunicações. Os russos repetiam seu próprio comportamento durante o ataque napoleônico e aplicavam a tática de “terra arrasada”, enquanto guerrilheiros atacavam a retaguarda alemã. Em dezembro em meio a um rigoroso inverno, a ofensiva alemã foi contida e boa parte das tropas alemãs cercadas pelos russos. Milhares de alemães cairiam no fronte de batalha, cerca de 300 mil. O jovem Conrado Walter diante das ordens superiores de mandar mensagens para outra guarnição alemã subir a Moscou não o fez evitando a morte de muitos outros. Muitos dos que não foram mortos foram capturados. O mito da invencibilidade alemã se desfazia. Iniciava-se a retirada alemã. Assim, Conrado Walter cairia nas mãos dos russos como prisioneiro de guerra, onde fora torturado. Conrado conseguiu fugir dos russos, mas caiu nas mãos dos ingleses. Novamente fugitivo desta vez se refugia na Espanha, e alguns anos após a guerra retorna a Alemanha.
Desde a infância Conrado nutria o desejo de ser sacerdote e corresponder ao chamado de Deus, mas devido à guerra o seu processo de discernimento vocacional fora interrompido. No final da década de 1940 e inicio de 1950 Conrado ingressa na Sociedade do Apostolado Católico (Padres Pallotinos), onde conheceu o servo de Deus Padre José Kentenich que teve a causa da beatificação aberta em 1975.
Conrado Walter cursou filosofia em Untermmezbach, na Alemanha de 1951-1953. Cursou teologia em Polêsine, Santa Maria – RS de 1953-1956. Sendo ordenado diácono e presbítero por Dom Luiz Victor Sartori com mais seis irmãos pallotinos, no dia 02 de dezembro de 1956, em Santa Maria. Padre Conrado Walter foi enviado a São Paulo como vigário paroquial no mesmo ano até 1963. Cursou em São Paulo especialização em Teologia Pastoral de 1957-1958. De 1963 a 1977 foi pároco da Paróquia Cristo Rei em Cornélio Procópio, no Paraná, que viria a ser Catedral, elaborou a construção da Vila Mariana, da Escola Dom Pedro Filipak, da Igreja de São José Operário, Paróquia São Vicente Palloti e do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Preparou a instalação da Diocese de Cornélio Procópio. Foi também vigário geral em Cornélio Procópio até a sua eleição ao episcopado em 01 de dezembro de 1977, pelo Papa Paulo VI, sendo nomeado bispo auxiliar de Jacarezinho e bispo titular de Lysinia. Escolheu como lema Fidelitas et Obediencia. Em seu brasão destaco-se o pelicano símbolo primitivo do Cristo que dispensa a sua vida em favor do seu povo.
Dom Conrado Walter foi sagrado bispo em 02 de fevereiro de 1978 pelo senhor núncio apostólico Dom Carmine Rocco. Foi recebido na diocese em 12 de fevereiro de 1978 com grande carinho por uma multidão, por autoridades eclesiásticas, civis e militares. Devido ao estado de saúde de Dom Pedro Filipak, Dom Conrado foi nomeado, pelo Papa João Paulo II em 09 de junho de 1982, administrador apostólico. Depois em 26 de novembro de 1984 Dom Conrado foi nomeado bispo coadjuntor com direito a sucessão pelo Santo Padre. Em 1991 em 10 de agosto Dom Conrado Walter, com o falecimento de Dom Pedro Filipak, se efetivou como bispo diocesano de Jacarezinho. Em setembro de 1991, o Papa João Paulo II o confirmou no pastoreio da diocese e no dia 16 de setembro de 2000 ficou emérito. Sendo sucedido por Dom Fernando José Penteado.

Dom Conrado Walter destacou-se, na diocese de Jacarezinho, como o ‘bispo das vocações’, ordenando mais de noventa sacerdotes, sendo sessenta e oito padres diocesanos, vinte cinco religiosos e sagrou o arcebispo de Cascavel, Dom Mauro Aparecido dos Santos. Foi bispo co-consagrante nas sagrações dos bispos: Paulo Antonino Mascarenhas Roxo, Mosé João Pontelo e Elizeu de Morais Pimentel. Dom Walter destacou-se também com apreço as vocações religiosas do ramo feminino e masculino. Trabalhou incansavelmente no trabalho pastoral e nas visitas pastorais, enfim, deu animo aos movimentos e pastorais em toda a Diocese e na construção do Seminário Divino Mestre.
Dom Conrado foi presidente da Pastoral Indigenista no Paraná, como marca do seu episcopado em prol dos indígenas dedicou o Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, conhecida como Padroeira da América Latina. A solenidade da inauguração ocorreu no dia 15 de agosto de 2000, na Celebração Eucarística (Missa Votiva e dedicação de uma Igreja), por Vossa Eminência, o então Bispo Primaz do Brasil e Arcebispo de Salvador na Bahia, Dom Geraldo Majella Cardeal Agnelo, com a presença de Dom Conrado Walter, SAC, e mais dezesseis bispos das várias dioceses do país. A Missa contou com a presença de Padres, Diáconos, Seminaristas, Religiosos (as), Autoridades Civis, Representantes das Comunidades Indígenas e demais fiéis, nas dependências dos Seminários.

Assim o intuito da criação deste templo contemplava vários motivos, sendo estes os principais: As festividades do Jubileu de 2000 anos da Igreja Católica e da Evangelização; o Ano Santo proclamado por Sua Santidade João Paulo; As festividades dos 500 anos do Brasil e da Evangelização Católica nessas terras, por meio dos Franciscanos e Jesuítas; os 25 anos de atuação da Pastoral Indígena da CNBB e o trabalho de Dom Conrado na mesma pastoral por 15 anos em proteção aos índios; o Jubileu de Ouro do Seminário Nossa Senhora da Assunção; o intuito de aumentar a devoção a Virgem Maria na Diocese de Jacarezinho, pois “Maria é a vocacionada do Pai por excelência por cumprir a sua vontade” (trecho da homilia proferida por Dom Conrado na missa de dedicação do Santuário); e por fim, o templo representa seus anos de bispo diocesano em Jacarezinho.
Dom Conrado Walter, um santo homem de Deus, dedicou muitos anos de sua vida a Igreja Particular de Jacarezinho, em todos os âmbitos eclesiais, mais aureamente em prol das vocações sacerdotais. Que o bom Deus o cumule de bênçãos. Que todos, como Igreja Diocesana, nesse dia especial dediquem uma prece a Deus em agradecimento pela sua vida e ministério sacerdotal. Sua vida e testemunho de serviço e doação a Deus e a Igreja é um convite a todos para seguir os passos de Jesus mais de perto na vida sacerdotal, com um coração indiviso todo ao Senhor. Como sempre disse Dom Conrado: “Quando Deus chama Ele dá sua a graça”.

A GERAÇÃO AVESTRUZ E A “CELULARZAÇÃO” SOCIAL

                                                          Por Bruno Yashinishi


O avestruz, maior espécie de ave existente, não enterra a cabeça como frequentemente vemos em desenhos animados. Isso não passa de um mito. Quando acuado, o bípede dispara em uma corrida que chega a atingir 70 km por hora.
Entretanto, a figura mítica do avestruz com a cabeça enterrada deixando todo o resto do corpo pra fora (principalmente o rabo) ilustra perfeitamente cenas cotidianas de pessoas utilizando abusivamente seus aparelhos celulares. É a “geração avestruz”.
Deixando de lado todo o discurso demagógico, válido, mas demagógico, de que o celular é indispensável nos dias de hoje, que é uma ferramenta útil de comodidade e comunicação, etc. etc. é inegável o fato de que para muitas pessoas o aparelho tornou-se uma dependência emocional, quase uma necessidade biológica. Isso vai além de considerar o celular como objeto de desejo e consumo, mas objeto de “refúgio” onde seus usuários frenéticos enterram suas cabeças, como o avestruz, deixando o resto do corpo (principalmente o rabo) para fora.
Já existe comprovação científica atestando que o uso abusivo do aparelho celular pode gerar transtornos psicossociais. A Sociedade Canadense de Pediatria, por exemplo, recomenda que crianças devam ter acesso restrito ao uso do celular. O crescimento e desenvolvimento cerebral da criança ocorrem em um ritmo rápido e os estímulos da excessiva exposição aos aparelhos tecnológicos causam déficit de atenção, atrasos cognitivos e de aprendizagem, além de limitar o desenvolvimento do autocontrole.
Relacionado a isso está o fato da obesidade infantil, acarretada pela privação de atividades físicas por conta da virtualidade do cotidiano. Insônia e baixo rendimento escolar também são constantes nesses mesmos casos. Além disso, a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones celulares como carcinogênicos com o risco de categoria 2B, ou seja, estimulante cancerígeno no organismo.
A “geração avestruz” não é composta apenas de crianças, mas de adolescentes, jovens e adultos. Quando o indivíduo enterra sua atenção ao aparelho celular em ambientes de socialização deixa de socializar-se literalmente. Pessoas, barulhos, acontecimentos ao redor tornam-se imperceptíveis e o mundo torna-se um minimundo para aquela pessoa. Enterrando sua cabeça no celular a pessoa deixa o resto do seu ser exposto a perigos do cotidiano. Um exemplo claro é o número de roubos dos próprios celulares no Brasil. A seguradora BemMaisSeguro.com apontou que somente a cidade de São Paulo em 2014 registrou um aumento de 149,6% nos números de roubos a telefones celulares. Ou seja, o usuário está tão enfiado no seu aparelho que se torna apático ao que ocorre a sua volta. Isso causa distúrbios graves no próprio contexto social em que se insere. Como o avestruz, esconde a cabeça mas deixa o corpo exposto ao perigo (principalmente o rabo).
A “celularzação” da sociedade pode ser um neologismo baixo e pífio, mas seu significado é ainda mais escroto e bizarro quando visto em prática no cotidiano. A tecnologia foi feita para o homem e não o homem para a tecnologia. O homem foi feito para o homem e não para o celular.



[Opinião] Sobre a diminuição da maioridade penal

Quando você resolver defender uma posição sobre algum assunto, antes de divulga-la, tente obter o maior numero possível de informações sobre sua tese. 
Sobre a maioridade penal por exemplo, você sabia que, biologicamente, o cérebro de um adolescente ainda está em formação? E que só restará totalmente formado por volta dos 20 anos? 
Você já foi adolescente, lembra-se das besteiras que fez? Lembra-se de achar que podia dirigir completamente alcoolizado ou em alta velocidade, porque você era "o piloto"? 
Que podia fazer sexo sem nenhuma proteção que jamais contrairia alguma doença ou arrumaria um filho pra criar? Que em possíveis brigas, você sempre levaria a melhor? 
Isso acontece porque o adolescente tem uma falsa sensação de "eternidade" por assim dizer, não consegue ver as consequências do todo, não é possível pra ele, analisar as situações da vida de forma adulta e razoável porque ele, simplesmente, NÃO É ADULTO!
Some a isso uma bomba de hormônios, uma má formação educacional, o descaso social das autoridades e, não raro, uma família ausente ou destruída e pronto, está feito "seu marginal armado, drogado e perigoso!"
A sociedade tende a eleger monstros para culpar.
Já culparam as bruxas, os judeus e o diabo pelas mazelas da humanidade. Atualmente, culpam as mulheres por terem sido estupradas, os políticos (que, previamente, eram sabidamente corruptos), a Justiça que só faz cumprir a lei que, por inercia e comodismo, o próprio povo deixou ser aprovada e, mais recentemente, os menores pela violência no país.
Além do mais, o mesmo cidadão de bem que pede que o filho dos outros mofe na cadeia, defende o seu, que atropelou a senhorinha na faixa de pedestres no carro do papai, quando ultrapassou o farol vermelho ou quando estava dirigindo completamente bêbado. O filho dos outros (geralmente dos menos favorecidos economicamente) é bandido, o meu é só uma criança irresponsável. 
Aquele que grita: "tem de prender esse bandidinho e deixar apodrecer na cadeia" ou "bandido bom é bandido morto" é o que diz ao delegado: "Pode deixar, Doutor! Vou ter uma conversa seria com ele, quando chegarmos em casa", quando seu filho comete um crime.
Veja, não temos no ordenamento jurídico "criminho e crimão". Tudo é crime, com penas diferentes é verdade, na melhor tentativa de equilíbrio que a Justiça achou possível, porém, cometido o crime, independente da pena a ser aplicada, o autor dele é réu, é criminoso e pronto.
É bem verdade que alguns crimes cometidos por menores chocam a sociedade, são de uma barbárie e crueldade raro de se ver, mas é isso, esse é o ponto: RARO!
Não é todo menor que comete crimes monstruosos, a maioria esmagadora dos crimes cometidos por menores são de pequeno potencial ofensivo. São pequenos furtos, sem agressão à pessoa,  sem uso de armas. Na maioria das vezes, esses crimes são cometidos para sustentar a dependência química ou comprar coisas que, a sociedade dita que eles devem ter pra serem aceitos, porem, os pais não lhes pode fornecer. Veja, não estou defendendo a impunidade, tampouco o comportamento do infrator, apenas tentando mostrar a vocês o quadro como ele se apresenta.
Uns meses atras, eu via pais totalmente engajados para aprovação da Lei sobre a publicidade infantil. Afinal, a sociedade influenciava a decisão de escolha de seus filhos e eles eram incapazes de dizer NÃO  quando estes lhes pediam os sticks de frango da turma da mônica, mas acham absolutamente imperdoável, um adolescente querer um tênis a ponto de roubar por ele. Ora, o exemplo é extremo, mas o principio subjetivo da situação é o mesmo!
Entenda que se a Lei baixar a maioridade penal, não vai ser só a minoria bárbara que vai pra cadeia, os pequenos infratores também irão porque a Lei é pra todos!
O problema da violência não são os menores infratores, isso já foi demonstrado e comprovado por muitas estatísticas apresentadas por países onde a idade penal é baixa. A diminuição da maioridade penal não vai fazer diminuir a violência, isso é um problema social muito mais complexo. Depende de melhora na educação, maior renda e a melhor distribuição dela, capacitação profissional, geração de emprego, etc, etc. 
Pense bem, analise melhor a situação como um todo, busque por mais informações e, se ainda assim, você concordar com a redução, ok, mas pelo menos você faz isso bem informado e fundamentado. 

Então é isso.
Beijo e tchau!




[Crônica] Por Uma Triste Vida Sem Bacon...


Salve meus bunitões e minhas bunitonas! 

              Depois de um longo e ensolarado verão tentarei, novamente, escrever com mais regularidade para nosso querido blog da Candango! Em primeiro momento, agradeço imensamente nossos colaboradores que vendo a ausência minha e dos senhores Mário e Ricardo continuam firmes expondo suas ideias. Obrigado meus amigos (as) os leitores da Candango agradecem!



                   Para voltar à nossa velha rotina resolvi falar sobre uma coisa que a muito venho tentando fazer. REGIME é isso mesmo REGIME!!  HEHEHE.  Bom, todos que me conhecem sabem que não é de hoje que se nota a minha excelente disposição e forma física.  HAHAHA. Tá bom, ta bom, parei! HAHAHA. 
                 
                  Lá pelo mês de novembro sempre me disponho a entrar no projeto verão para estar menos gordinho para o carnaval do ano seguinte. Afinal 3 meses é um tempo razoavelmente bom para eliminar uns quilos. Ainda mais que não se tem nenhuma festa e nem se come muito no fim do ano!

                Pois bem, é claro que o projeto só ficou no mundo das ideias mesmo. Bom, resolvi que depois do carnaval iria começar essa bodega de regime pra tentar eliminar esses quilos que, praticamente, se apossaram da minha massa corpórea. HAHAHA! Depois de começar mais uma série de atividades para emagrecer descobri que academia é um porre, que caminhar é um saco, que regime é para os fracos e que BACON é VIDA!!!

             Havia me conformado com meus queridos quilos a mais. E realmente pouco esquentava a cabeça com isso. O problema, meus amigos, foi quando a pressão começou a subir os joelhos a doerem e o cansaço chegar mais rápido que de costume ai as coisas complicaram um pouco. 


Fonte: http://www.humorbabaca.com/fotos/diversas/fazendo-regime

                Enfim, fui obrigado a entrar novamente num regime! E resolvi postar aqui minha saga semanal na luta contra os prazeres do paladar. Vamos ver até quando vai isso! HAHAHA

Na próxima segunda já tem post meu aqui! 

Grande Abraço! 

Que o BACON esteja com você!!!





  

[Crítica-Resenha] 50 tons de muito mi mi mi

E aí, meu povo?
Vou falar hoje sobre 50 TONS DE CINZA, mas espera, não feche a janela do seu navegador, não seja assim, mantenha a mente aberta, oras....kkkkkkkkkk.
Vamos pautar essa conversa numa crítica às criticas.
Primeiro, vamos começar pelos livros. Vi criticas horrorosas aos livros e, geralmente, de gente que dizia sequer ter conseguido lê-los até o final. Não, eu não estou defendendo a trilogia, so estou dizendo que fica complicado crer numa avaliação de quem não tem base pra criticar.
Então, me coloco na posição de criticar, porque li todos os livros e acabei de ver o filme.
Outra critica em relação a historia é se, os livros são sexistas, machistas, etc.
Não acho!
Até porque o livro deixa muito claro, de forma cansativa até, que tudo deve ocorrer de forma CONSENSUAL.  O intuito do livro é (ou tentou ser) mostrar ao leitor os limites do prazer, do poder, de quão diferente pode ser o mundo do outro e, o que estamos dispostos a fazer pra compreender e entrar nesse mundo alheio. Confesso que foi ambicioso na proposta e não, não chegou nem perto de alcançar esse objetivo, mas dai a dizer que o livro é sexista, é espremer demais o ódio pela “obra”.
Sobre os livros: mal escritos!
A autora, realmente, escreve muito, muito mal. É repetitiva, cansativa e a narrativa beira a infantilidade. Os personagens são inverossímeis de fato, mas gente, não é uma biografia, é um obra de ficção, alias, uma fanfic de Crepúsculo, como todo mundo sabe. 
Mas a história, vá lá!
É um romance romântico (perdoe-me a redundância), mas é a única forma de descrevê-lo. E aí se encontra outra dúvida que tenho sobre as criticas ao livro. O que, exatamente, as pessoas achavam que iam ler nas páginas? Uma critica filosófica em relação aos limites do prazer? Um estudo sobre a psique de adeptos do sadomasoquismo?  Sei lá...Fato é que o livro, é só um romance melado com uma pitada de sacanagem. Algo comum, banal, não sei por que gerou tanta comoção, tanto ódio e tanto amor, mas o fato é que é só mais um livro.
Sobre o filme, nada que o 9 SEMANAS E MEIA DE AMOR  não tenha nos mostrado há anos atrás. Sério, nada mesmo!
Achei bastante fiel aos livros e muito me alegrou a capacidade de sintetização de toda a repetição desnecessária da obra original.  Mais objetivo, ficou mais interessante!
Enfim, se você  gostou do livro veja o filme, imagino que você não vá se decepcionar. Como eu disse, o roteiro foi bastante fiel. Lembrando que a adaptação da obra impede que algumas coisas sejam mostradas a rigor, afinal, é um "erótico" leve, com classificação etária de 16 anos e não um pornô escancarado, gente!
Então, é isso!

Beijo e tchau. 


[Indicação] Dia do Quadrinho Nacional

Hoje é o dia do quadrinho nacional. Ou melhor, ontem. Já que não consegui terminar o texto.

Me confesso como um apreciador da nona arte. 
Acho esplendido o quanto os autores conseguem passar tantos sentimentos, tanta alma, tanta vida, usando de traços, cores e balões. Como conseguem que olhemos para alguns pontos mesmo com tantos detalhes? Ainda me pego perplexo com isso.

Confesso que passei a olhar com mais atenção ao mercado nacional apenas nos últimos dois anos, e por isso não conheço tanto. Felizmente, tudo que tenho tido oportunidade de conhecer, tem-se provado de alta qualidade.
Deixarei as tiras para outra postagem.

1-Turma da Monica - Laços - Vitor e Lu Cafaggi

Sinopse: "O Floquinho desapareceu. Para encontrar seu cachorro de estimação, Cebolinha conta com os amigos Cascão, Mônica e Magali e, claro, um plano “infalível”. Em Laços, os irmãos Vitor e Lu Cafaggi levam os clássicos personagens de Mauricio de Sousa a uma aventura repleta de emoção, lembrança e perigos."

                Acho que, assim como grande parte dos brasileiros, aprendi a ler com turma da Monica. Não literalmente, eu acho, mas a turminha sempre esteve presente, e eram bons amigos. Os irmãos Cafaggi conseguiram contar uma história que remete em muito aos filmes do Spielberg.


2-Chico Bento - Pavor Espaciar - Gustavo Duarte

Sinopse: "Tinha tudo para ser mais uma noite tranqüila na Vila Abobrinha. Mas Chico Bento, o seu primo Zé Lelé, o porco Torresmo e a galinha Giserda acabam abduzidos por alienígenas que têm planos sinistros. Em Pavor Espaciar, o autor Gustavo Duarte reinterpreta os personagens de Mauricio de Sousa mesclando perigo, aventura, suspense e humor."

                Chico é a clássica figura do caipira que temos no inconsciente coletivo, e é estranho pensar como fazemos essa associação normalmente. Gustavo Duarte, meu conterrâneo aqui de Bauru, 
entende o que é a figura do caipira e entende também como brincar com esses elementos.

3-Astrounauta - Singularidade - Danilo Beyruth e Cris Peter

Sinopse: ”Em Singularidade, o Astronauta investiga um buraco negro, mas o que era uma missão científica se torna uma aventura muito perigosa. E, desta vez, ele não está sozinho em sua nave! Depois de Magnetar, Danilo Beyruth continua sua releitura do herói espacial de Mauricio de Sousa.”

Astronauta – Magnetar foi o título responsável por abrir o selo Graphic MSP, e tirou isso de letra. Sua continuação mantém o nível, e em alguns pontos é mais profunda, ao menos para esse jovem mancebo que vos escreve. A impressão que tive ao terminar de ler, e que ainda ecoa em minha mente, é que Danilo conseguiu em conjunto as cores da Cris Peter passar pelo olhar do Astronauta tudo que ele está sentindo.

4-A vida de Jonas - Magno Costa

Sinopse: “Um ex-alcoólatra abandonado pela mulher e desempregado lutando para ficar sóbrio e ter sua tão sonhada segunda chance. A Vida de Jonas é uma história sobre corações partidos, amizades testadas, fantasmas pessoais e cicatrizes que não se curam.”

“A Vida de Jonas é uma história sobre corações partidos, amizades testadas, fantasmas pessoais e cicatrizes que não se curam.”
Ao cair, como nos levantamos Como fazemos pra seguir em frente?  Como conseguimos o perdão de qm ferimos? Como damos esse primeiro passo e quebramos a inércia? Como podemos nos entender?
A Vida de Jonas entrou para minha lista de melhores HQ’s já lidas, e cada página é um mergulho na história.

5-O Quarto Vivente - Luciano Salles

Sinopse: “Em 2.177, o Brasil acolheu fraternalmente França para dentro de seu território, pois toda Eurasia, em um processo rápido de quase 60 anos, foi inundada pelos oceanos. Os demais países dessa enorme área,foram da mesma forma, acolhidos por outras nações. É um novo mundo estranho, diferente do que se imaginava, onde o acaso se perdeu e os seres humanos estão totalmente voltados para o único e para o ‘um’. É onde a jovem Juliett-e Mano-n, descobre um método para mudar os caminhos até então percorridos e escolhidos’.”

O que acontece quando o acaso se perde? Ou melhor, o que acontecerá quando o acaso se perder? Quando não passar de ações programadas, quando você tiver tudo pré-estabelecido? Luciano Salles brinca com isso. A impressão que ficou ao terminar de ler foi:
1- eu não entendi o que esse cara quis me falar?; e
 2-eu entendi o que esse cara quis falar?;
E essa não conclusão te levará a reler a história e a refletir sobre ela algumas vezes. Ao menos, essa foi minha experiência com ela.

6-Captar - Camilo Solano e Thobias Daneluz

Sinopse: “Dois ‘causos’ passados numa das maiores metrópoles do mundo, São Paulo, na perspectiva de dois jovens quadrinhistas vindos do interior.
Personagens de suas histórias, os autores narram encontros, desencontros, coincidências e destinos de dois caipiras “modernos” inseridos na cidade grande.”

Essa foi a primeira obra que quis comprar ao chegar na Comic Com. Camilo é um bom amigo. Fizemos uma matéria juntos na época de graduação, e bem me lembro d’uma conversa que tivemos certa vez sobre meias. E o Camilo entende perfeitamente como contar um causo cotidiano, e como te fazer ficar preso, querendo ir para próxima página.

A segunda história do álbum - que na verdade é a primeira na revista - foi a primeira que li do Thobias. Sempre encarei que um quadrinhista que consegue contar uma história sem falar, entende a nona arte e suas possibilidades. E o Thobias nos entregou isso, contando um causo que garanto a você, caro leitor, você já passou por isso alguma vezes.